Albert King
Albert Nelson - Um dos "Três Kings" da guitarra do Blues (junto com B.B. King e Freddie King), era uma figura imponente de 1,93m de altura e 118 kg. Ele nasceu em uma família humilde em Indianola, Mississipi, numa plantação de algodão
onde trabalhou na sua juventude. Uma de suas primeiras influências
musicais foi o pai, Will Nelson, que tocava guitarra. Durante sua
infância, ele também cantava música gospel numa igreja local. Albert começou sua carreira profissional num grupo chamado In the Groove Boys, em Osceola, Arkansas.
Seu primeiro sucesso foi "I'm A Lonely Man", lançado em 1959. Entretanto, foi apenas em 1961 com o lançamento de "Don't Throw Your Love On Me So Strong" que seu nome tornou-se conhecido. Em 1966 King assinou contrato com a famosa gravadora Stax Records, e em 1967 lançou seu lendário álbum Born Under a Bad Sign. Em 1968 ele foi contratado por Bill Graham para abrir os shows de John Mayall e Jimi Hendrix no Fillmore West, em San Francisco. A platéia logo descobriu de onde vinha a pegada de blues de Mayall e Hendrix.
Albert era canhoto e tocava uma guitarra Gibson Flying V virada de forma que as cordas graves ficavam para baixo.
Albert King influenciou milhares de guitarristas, incluindo músicos famosos como Jimi Hendrix, Eric Clapton, Mike Bloomfield, Stevie Ray Vaughan e Gary Moore. O solo de Eric Clapton na música "Strange Brew" (Cream, 1968) é uma cópia nota-a-nota do solo de King na música "Pretty Woman".
Albert King morreu em 21 de dezembro de 1992, vítima de um ataque cardíaco em Memphis, Tennessee.
B.B. King
Riley Ben King, mais conhecido como B. B. King, nasceu em 16 de setembro de 1925, em Itta Bena, Mississippi. O "B.B." em seu nome significa Blues Boy, pseudônimo que usava na rádio WDIA.
Começou
tocar, a troco de algumas moedas, na esquina da Igreja com a Second
Street e chegou mesmo a tocar em quatro cidades diferentes aos sábados à
noite. Foi um dos mais reconhecidos guitarristas de blues da atualidade,
sendo por vezes referido como o Rei do Blues. Bastante apreciado por seus solos, nos quais, ao contrário de muitos guitarristas, preferia usar poucas notas. Certa vez, B.B. King teria dito: "Posso fazer uma nota valer por mil".
BIOGRAFIA
Riley Ben King, nasceu em uma plantação de algodão em 16 de setembro de 1925 em Itta Bena, perto de Indianola no Mississippi, Estados Unidos.
Teve uma infância difícil – aos 9 anos, o bluesman vivia sozinho e
colhia algodão, trabalho que lhe rendia 35 centavos de dólar por dia.
No ano de 1947, partiu para Memphis, no Tennessee, apenas com sua guitarra e $ 2,50 dólares.
A primeira grande oportunidade da sua carreira surgiu em 1948, quando atuou no programa de rádio de Sonny Boy Williamson,
na estação KWEM, de Memphis. Sucederam-se atuações fixas no "Grill" da
Sixteenth Avenue e mais tarde, um spot publicitário de 10 minutos na
estação radiofônica WDIA.
King
precisou de um nome artístico para a rádio. Ele foi apelidado de "Beale
Blues Boy", como referência à música "Beale Street Blues", foi abreviado
para "Blues Boy King" e eventualmente para B.B. King.
Pouco
depois do seu êxito "Three O'Clock Blues", em 1951, B.B. King começou a
fazer turnês nacionais sem parar, atingindo uma média de 275
concertos/ano. Só em 1956 B.B. King e a sua banda fizeram 342
concertos.
O seu estilo foi inspirador para muitos guitarristas de rock. Mike Bloomfield, Albert Collins, Buddy Guy, Freddie King, Jimi Hendrix, Otis Rush, Johnny Winter, Albert King, Eric Clapton, George Harrison e Jeff Beck foram apenas alguns dos que seguiram a sua técnica como modelo.
Ao longo dos anos foi agraciado com diversos Grammy Awards:
melhor desempenho vocal masculino de Rhythm & Blues, em 1970, com
"The Thrill is Gone", melhor gravação étnica ou tradicional, em 1981,
com "There Must Be a Better World Somewhere", melhor gravação de Blues
tradicionais, em 1983, com "Blues'N Jazz" e em 1985 com "My Guitar Sings
the Blues". A Gibson Guitar Co. nomeou-o "Embaixador das guitarras Gibson no Mundo".
Na sua trajetória, King lançou mais de 50 álbuns e ganhou 15 prêmios Grammy.
B.B. King morreu aos 89 anos na sua casa em Las Vegas, Estados Unidos no dia 14 de maio de 2015.
Cantora de blues norte-americana, Bessie Smith nasceu em 15 de abril de 1894, em Chattanooga, no Estado do Tennessee, Estados Unidos.
Foi considerada a primeira cantora importante do Blues e com grande destaque no jazz.Em 1912, integrou, como bailarina, uma companhia de espetáculos de música e dança, onde trabalhava também a cantora de blues Ma Rainey, que lançou a carreira musical de Bessie.
Estabelecendo-se em Atlanta, começou a atuar em bordéis e em teatros destinados aos negros e, depois, a fazer excursões no norte e a sudoeste do país, tornando-se uma enorme atração no final da primeira Guerra Mundial. Em 1923, mudou-se para Nova Iorque, onde gravou seu primeiro disco pela Columbia Records, muitas vezes cantou acompanhada por grandes músicos de jazz, como Louis Armstrong, Benny Goodman e James P. Johnson.
Com uma profundidade e expressão na voz, Bessie Smith conseguiu transmitir uma forte intensidade às canções interpretadas e revelou um grande senso rítmico e habilidade nas improvisações.
No auge da sua carreira, tornou-se a cantora de blues mais popular e mais cara da época.
No início dos anos 30, cantou no rádio, em filmes de Hollywood e substituiu Billie Holiday num espetáculo da Broadway.
A sua carreira começou, no entanto, a decair, devido ao novo gosto musical do público, o swing. Tentando adaptar-se à era dos swings, mudou o seu estilo pesado de blues para um jazz mais leve. Bessie era dependente do álcool e tinha fama de ser uma assumida bissexual.
Bessie Smith, a "Imperatriz do Blues", como ficou conhecida, faleceu na manhã de 26 de setembro de 1937, em Clarksdale, no Estado do Mississippi, vítima de um acidente de automóvel. Ela e seu companheiro viajavam pela Rota 61, quando seu veículo bateu em um caminhão. Entretanto, não foi apenas o acidente que causou a sua morte, mas principalmente o fato da cantora não ser socorrida a tempo, pois o hospital mais próximo ao acidente não atendia pessoas negras.
Depois de perder muito sangue, Bessie Smith foi atendida no Afro-American Hospital de Clarksdale, onde seu braço direito foi amputado, mas, ela não recuperou a consciência, morrendo naquela manhã.
As circunstâncias da sua morte serviram de argumento para a famosa peça “The Death of Bessie Smith”, escrita pelo renomado autor Edward Albee em 1960.
As gravações de Bessie Smith foram empossadas no Grammy Hall of Fame, que é um Grammy Award especial criado em 1973 para homenagear as gravações que tem mais 25 anos, e "significado qualitativo ou histórico". Em 2015, foi lançado o filme BESSIE, mostrando a sua meteórica porém curta trajetória. A atriz Queen Latifah interpretou brilhantemente o papel de Bessie Smith.
Bobby Rush
Músico, compositor e cantor de blues, o
americano Bobby Rush, nasceu em 10 de novembro de 1934, em Homer, Louisiana.
Seu nome de batismo é Emmett Ellis Jr, e seu estilo incorpora elementos de blues, rap e funk. Bobby construiu seu primeiro violão quando era jovem. Ele não sabia onde comprar um, mesmo que tivesse o dinheiro. Depois de ver uma foto de um violão em uma revista, ele decidiu fazer um, anexando o fio superior de uma vassoura a uma parede e fretando-a com uma garrafa.
Seu nome de batismo é Emmett Ellis Jr, e seu estilo incorpora elementos de blues, rap e funk. Bobby construiu seu primeiro violão quando era jovem. Ele não sabia onde comprar um, mesmo que tivesse o dinheiro. Depois de ver uma foto de um violão em uma revista, ele decidiu fazer um, anexando o fio superior de uma vassoura a uma parede e fretando-a com uma garrafa.
Por volta de 1947, ele
e a família se mudaram para Little Rock, Arkansas, onde seu pai que era pastor,
assumiu o pastorado de uma igreja. Foi lá que Rush se tornaria amigo de Elmore
James. Ainda adolescente, Bobby Rush vestiu um bigode falso para tocar nas
junções locais. Fascinado pelo entusiasmo das multidões,
mudou-se com sua família para Chicago em 1953, onde se tornou parte da cena
local do blues. Adotou o nome artístico de Bobby Rush por respeito ao pai dele,
que era pastor. Em Chicago, ele conheceu e fez amizade com o vizinho Muddy
Waters e começou a trabalhar para Jimmy Reed. Através dessas conexões Rush
começou a tocar no circuito local de blues, com Etta James, Howlin 'Wolf, Muddy
Waters e Jimmy Reed. Em 1971, a música "Chicken Heads", lançado pela
Galaxy, que ele escreveu, chegou ao Billboard R&B chart, e ganhou o Disco
de Ouro. Rush mais tarde gravou com um rótulo principal para a música negra, o
Philadelphia International, lançando seu primeiro álbum, “Rush Hour”. Seus
próximos álbuns foram “Sue” em 1981, e “Is Studdin Ya” em 1991. No início dos
anos 80, ele mudou-se para Jackson, Mississippi, onde gravou uma série de
discos para o rótulo LaJam. Em 2003, já tinha seu próprio rótulo, o Deep Rush
com o parceiro Greg Preston, ex-executivo da Malaco Records. Em 2004 lançou
Folk Funk, que foi um retorno a um som mais raiz, com o guitarrista Alvin
Youngblood Hart. Rush aparece no filme, The Road to Memphis, que faz parte da
série The Blues, produzida por Martin Scorsese. Em 2007, Bobby se tornou o primeiro
artista de blues a atuar na China, ganhando o título de "Dean
International of the Blues". Além disso, Rush percorreu a maioria dos
principais mercados em todo o mundo, incluindo: Sydney, Austrália; Paris,
França; Tóquio, Japão; Xangai, China; Joanesburgo, África do Sul; Berlim,
Alemanha; Roma, Itália; Barcelona, Espanha; Lucerna, Suíça; Nova Iorque, Nova
Iorque; Chicago, Illinois; Memphis, Tennessee; Los Angeles, Califórnia. Também
aparece no filme documentário de 2015 “I Am the Blues”. Seu álbum, Hoochie
Mama, foi indicado para um prêmio Grammy na categoria de blues em 2000, e em
2014, o álbum de Rush Down, na Louisiana, foi indicado ao Grammy para
"Best Blues Album”. Em 12 de fevereiro de 2017, aos 83 anos, Rush ganhou
seu primeiro Prêmio Grammy, na categoria Best Traditional Blues Album, por
“Porcupine Meat”. Em 11 de maio de 2017, ganhou o Prêmio Blues Music para o
Álbum do Ano por "Porcupine Meat" e pelo Álbum Histórico do Ano para
"Chicken Head: A 50-Year History of Bobby Rush".
Buddy Guy
George Guy, nascido em 30 de julho de 1936 em Lettsworth, Louisiana, guitarrista e cantor norte-americano de blues e rock.
Conhecido por servir de inspiração para Jimi Hendrix e outras lendas dos anos 60, Guy é considerado um importante expoente do chamado Chicago Blues, tornado famoso por Muddy Waters e Howlin' Wolf.
Conhecido por servir de inspiração para Jimi Hendrix e outras lendas dos anos 60, Guy é considerado um importante expoente do chamado Chicago Blues, tornado famoso por Muddy Waters e Howlin' Wolf.
BIOGRAFIA
Cresceu
sob os conflitos da segregação racial onde banheiros, restaurantes e
assentos de ônibus eram separados para brancos e negros. Com sete anos
de idade Buddy fez a sua primeira “guitarra”,
um pedaço de madeira com duas cordas amarradas com os grampos de cabelo
de sua mãe. Com ela passava o tempo nas plantações e desenvolvia as
suas “técnicas” musicais. Depois ele ganhou a sua primeira guitarra de
“verdade”, um violão acústico Harmony que hoje se encontra no Hall da Fama do Rock and Roll, em Cleveland, nos EUA. Nunca havia saído do estado, quando em 1957
um amigo seu que era cozinheiro em Chicago foi visitá-lo e disse que
ele precisava ir para Chicago tocar sua guitarra de noite e trabalhar de
dia. Guy se interessou pela proposta financeira, pois poderia ganhar em
torno de 70 dólares por semana e quem sabe sair de noite para ver os
mestres Howlin’ Wolf, Muddy Waters, Little Walter e de “quebra”, ainda aprender alguma coisa para tocar sua guitarra em casa. Em 25 de setembro de 1957 Buddy saiu de Lettsworth e foi para Chicago. Buddy arrumou um emprego e após alguns meses conseguiu uma audiência no 708 Club. Logo começou a tocar em bares de Chicago e seu estilo foi bem aceito. Gostava de tocar como B.B. King e atuar no palco como Magic Slim. Resolveu, então, enviar uma fita para a gravadora Chess Records, selo tradicional do blues que contava com artistas como Willie Dixon, Muddy Waters, Howlin’ Wolf, Little Walter e Koko Taylor. Em 1960
começou a fazer as guitarras das gravações destes grandes mestres da
Chess. Era sempre o primeiro guitarrista a ser chamado pela gravadora.
Mas
Buddy não estava satisfeito, pois fazia apenas o acompanhamento. Ele
queria mais, queria fazer suas próprias composições. Em 1967 gravou I Left My Blues em San Francisco, pela Chess Records. Em 1968 foi para a Vanguard Records e gravou dois álbuns clássicos: A Man and His Blues e Hold That Plane.
A partir desta época seu estilo agressivo e selvagem de tocar, além de
seu vocal rasgante, começaram a chamar a atenção de músicos do rock, principalmente os ingleses.
Em 1970 Buddy inicia uma parceria com o gaitista Junior Wells e lança o disco Buddy and the Juniors. Em 1972 sai o Buddy Guy and Junior Wells Play the Blues, disco produzido por Eric Clapton, Tom Dowd e Ahmet Ertegum. Que pode ser considerado um dos melhores álbuns de Buddy, com clássicos do blues e composições próprias, num som límpido, simples e cru.
Em 1974 Guy se associa ao baixista dos Rolling Stones, Bill Wyman, que produz e toca no álbum ao vivo chamado Drinkin’ TNT ‘n’ Somkin’ Dynamite.
Quase no final dos anos 80 sua carreira declinou e só voltou a decolar a partir de 1989 quando Buddy abriu o clube “Buddy Guy Legends”, em Chicago, considerado o lugar preferido da maioria dos artistas de blues. Em 1990 – 1991 Guy tocou junto com Eric Clapton no Royal Albert Hall, em Londres, num show somente de guitarristas. Esta participação lhe proporcionou um contrato com a Silvertone Records, onde ele gravou diversos álbuns, mas o primeiro foi Damn Right, I’ve got The Blues, de 1991, que contava com a participação especial de Eric Clapton, Jeff Beck e Mark Knopfler. O disco obteve um sucesso incomum para a cena do blues: ganhou disco de ouro, vendeu 500.000 cópias e também ganhou o Grammy.
Dois anos depois, em 1993, gravou Feels Like Rain e em 1994 Slippin’ in, ganhando o Grammy com os dois discos. O sucesso havia retornado com força total.
Enquanto a música de Buddy Guy é frequentemente associada ao blues de Chicago, seu estilo é único e inconfundível. Sua música pode variar desde o mais tradicional e profundo blues, à mais criativa, imprevisível e radical agregação entre blues, rock moderno e jazz livre, que se juntam a cada performance ao vivo de maneira inédita. Suas músicas foram regravadas por Led Zeppelin, Eric Clapton, Rolling Stones, Stevie Ray Vaughan, John Mayall, Jack Bruce, entre outros.
Em 1970 Buddy inicia uma parceria com o gaitista Junior Wells e lança o disco Buddy and the Juniors. Em 1972 sai o Buddy Guy and Junior Wells Play the Blues, disco produzido por Eric Clapton, Tom Dowd e Ahmet Ertegum. Que pode ser considerado um dos melhores álbuns de Buddy, com clássicos do blues e composições próprias, num som límpido, simples e cru.
Em 1974 Guy se associa ao baixista dos Rolling Stones, Bill Wyman, que produz e toca no álbum ao vivo chamado Drinkin’ TNT ‘n’ Somkin’ Dynamite.
Quase no final dos anos 80 sua carreira declinou e só voltou a decolar a partir de 1989 quando Buddy abriu o clube “Buddy Guy Legends”, em Chicago, considerado o lugar preferido da maioria dos artistas de blues. Em 1990 – 1991 Guy tocou junto com Eric Clapton no Royal Albert Hall, em Londres, num show somente de guitarristas. Esta participação lhe proporcionou um contrato com a Silvertone Records, onde ele gravou diversos álbuns, mas o primeiro foi Damn Right, I’ve got The Blues, de 1991, que contava com a participação especial de Eric Clapton, Jeff Beck e Mark Knopfler. O disco obteve um sucesso incomum para a cena do blues: ganhou disco de ouro, vendeu 500.000 cópias e também ganhou o Grammy.
Dois anos depois, em 1993, gravou Feels Like Rain e em 1994 Slippin’ in, ganhando o Grammy com os dois discos. O sucesso havia retornado com força total.
Enquanto a música de Buddy Guy é frequentemente associada ao blues de Chicago, seu estilo é único e inconfundível. Sua música pode variar desde o mais tradicional e profundo blues, à mais criativa, imprevisível e radical agregação entre blues, rock moderno e jazz livre, que se juntam a cada performance ao vivo de maneira inédita. Suas músicas foram regravadas por Led Zeppelin, Eric Clapton, Rolling Stones, Stevie Ray Vaughan, John Mayall, Jack Bruce, entre outros.
Charley Patton
Charlie Patton mais conhecido como Charley Patton (01/05/1891 - 28/04/1934) é um dos mais conhecidos músicos norte-americanos de delta blues.
Ele é considerado por muitos como o "pai do delta blues" e por isso uma
das figuras mais antigas da música popular dos Estados Unidos.
Patton, que nasceu em Hinds County, Mississipi, perto de Edwards, mas viveu grande parte de sua vida em Sunflower County,
no Delta do Mississipi. Várias fontes dizem que nasceu em 1891, mas
ainda há dúvidas sobre isso. Em 1900, entretanto, sua família viajou
160 km ao norte para a legendária Dockery Plantation, uma fazenda perto de Ruleville, Mississipi. Foi lá que John Lee Hooker e Howlin' Wolf aprenderam com Patton. Também foi nessa região que Robert Johnson
tocou sua primeira guitarra. O violão que Patton utilizava era um
Stromberg-Voisinet. Na Dockery, Charlie ficou sob a tutela de Henry
Sloan, que tinha um novo e incomum estilo de tocar música, mais tarde
considerado “blues primitivo”.
Charlie aprendeu com Sloan, e por volta dos 19 anos ele já era um talentoso artista e compositor, tendo escrito Pony Blues,
música que acabou sendo conhecida como o ícone de uma era. Se tornou extremamente
popular no sul dos Estados Unidos, e em contraste dos músicos
itinerantes da sua época foi convidado para tocar em plantações e
tavernas.
Muito antes de Jimi Hendrix
impressionar sua plateia com seu estiloso modo de tocar guitarra,
Patton ganhou notoriedade por ser um showman, frequentemente tocava seu
violão de joelhos, atrás de sua cabeça ou nas suas costas.
Apesar de que Patton era um pequeno homem de 1,65m e 61 kg, há
rumores de que o som da sua voz - carregada de whiskey e cigarros -
alcançava mais de 450m sem amplificadores.
Essa potente voz foi a principal influência no estilo de cantar de um
de seus estudantes, Howlin’ Wolf. Patton se estabeleceu em Holly Ridge,
Mississipi com sua esposa e parceira de gravações Bertha Lee em 1933.
Charley Patton morreu em Heathman-Dedham perto de Indianola,
de uma doença do coração, em 28 de abril de 1934. Foi enterrado em
Holly Ridge (ambas as cidades estão localizadas no Condado de Girassol).
Uma lápide memorial foi erguida sobre o túmulo de Patton (o local do
qual foi identificado pelo zelador do cemitério C. Howard, que afirmava
ter estado presente no enterro) paga pelo músico John Fogerty
através da MT. Zion Memorial Fund em julho de 1990. A grafia do nome de
Patton foi ditada por Jim O'Neal que também compôs o epitáfio Patton.
Apenas uma fotografia de Charlie Patton é conhecida, embora
a sua autenticidade seja contestada. A fotografia é de propriedade de um
colecionador, John Tefteller.
Embora fosse considerado Afro-americano, por causa de sua pele clara houve rumores de que ele era mexicano ou possivelmente de sangue completo Cherokee,
uma teoria apoiada por Howlin' Wolf. Na realidade, Patton era uma
mistura de brancos, negros e Cherokee (uma de suas avós era uma
puro-sangue Cherokee). Patton cantou em "Down the Dirt Road Blues" sobre
ter ido para a "Nação" e "o Territo" - significando que o Cherokee
Nation parcela do Território Indígena (que se tornou parte do estado de Oklahoma em 1907), onde um número de negros e índios tentaram em vão reivindicar um lugar nos cadernos tribais e assim obter terras.
O atestado de morte de Patton afirma que ele morreu em uma casa a
cerca de vinte quilômetros das plantações Dockery em Indianola. Bertha
Lee não é mencionada no atestado, sendo o único informante listado
Willie Calvin. Sua morte não foi relatada nos jornais.
Elmore James
Com o nome de Elmore Brooks, nasceu no Condado de Holmes, Mississippi, no dia 27 de janeiro de 1918. Sua mãe, trabalhadora de uma fazenda, tinha apenas quinze anos. Sequer conheceu o pai, algo bastante comum na época.
Encantado com os blueseiros que passavam perto de sua casa, Elmore logo desenvolveu gosto pela música. Com doze anos de idade começou a fazer música usando um instrumento caseiro feito por uma corda presa em um cabo de vassoura enfiado num balde. Logo começou a se apresentar, tocando em festas nos finais de semana.
Elmore James
Com o nome de Elmore Brooks, nasceu no Condado de Holmes, Mississippi, no dia 27 de janeiro de 1918. Sua mãe, trabalhadora de uma fazenda, tinha apenas quinze anos. Sequer conheceu o pai, algo bastante comum na época.
Encantado com os blueseiros que passavam perto de sua casa, Elmore logo desenvolveu gosto pela música. Com doze anos de idade começou a fazer música usando um instrumento caseiro feito por uma corda presa em um cabo de vassoura enfiado num balde. Logo começou a se apresentar, tocando em festas nos finais de semana.
Ainda adolescente, Elmore James começou a fazer certo
sucesso, se apresentando com pseudônimos como Joe’ William James ou Cleanhand. Os
“nomes artísticos” foram ficando para trás e, no início dos anos 30, já tinha
sua própria banda e se apresentava ao lado de grandes lendas do blues, como Sonny Boy Williamson, Robert Johnson e Howlin’ Wolf.
Apesar de frequentar estúdios de gravação, James
sentia-se inseguro para gravar suas próprias músicas, achando que elas jamais
despertariam o interesse das gravadoras. Em 1951, ao final de uma sessão com o
Sonny Boy, ele tocou uma canção de seu repertório - usando a distorção - e
foi gravando, sem saber (a equipe disse a ele que era apenas um ensaio). Reza a
lenda que ele nem quis ouvir o resultado final, indo direto para casa. No ano
seguinte, Dust my Broom marcaria sua estreia em disco.
Apontado como o rei da guitarra slide. (Essa técnica,
inventada no Havaí, passou a ser usada em vários gêneros, como o country e o
blues, e permite ao músico alterar o tom das notas deslizando o tubo pelas
cordas - antigamente, essa prática se chamava bottleneck guitar, já que, como o
nome indica, era usado um gargalo de garrafa para conseguir o efeito desejado).
Elmore tinha um estilo único de tocar. (Foi considerado o
30º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone).
Apesar de ter uma carreira longa, iniciada nos anos 30,
Elmore James experimentou o sucesso de verdade somente por pouco tempo, desde
as suas primeiras gravações em 1951, até a sua morte em 24 de maio de 1963, vítima
de um de ataque cardíaco, pouco antes de embarcar para uma turnê que faria na
Europa.
James encontra-se sepultado no Newport Missionary
Baptist Church Cemetery, Mississípi, nos Estados Unidos.
Provavelmente, se Elmore James tivesse vivido mais, sua
influência seria ainda maior. E o número de clássicos que ele gravou e compôs
também.
Em pouco mais de uma década, ele mudou o som do blues,
sem jamais abandonar a alma do Mississipi.
Eric Clapton
Eric Patrick Clapton - Guitarrista, cantor e compositor, nasceu em 30 de março de 1945 em Ripley - Inglaterra. Apelidado de Slowhand, foi considerado o segundo melhor guitarrista do mundo pela revista norte-americana Rolling Stone.
Embora seu estilo musical tenha variado ao longo de sua carreira, Clapton sempre teve suas raízes ligadas ao blues.
Foi considerado inovador pelos críticos em várias fases distintas de
sua carreira, atingindo sucesso tanto de crítica quanto de público e
tendo várias canções listadas entre as mais populares de todos os
tempos, tais como "Layla", "Wonderful Tonight" e a regravação de "I Shot the Sheriff", de Bob Marley.
Em 2004 foi condecorado com o título de Comandante da Ordem do Império Britânico, tornando-se Sir.
INFÂNCIA E INÍCIO DA CARREIRA
Clapton nasceu em Ripley, na Inglaterra.
Sua mãe era solteira e o teve com 16 anos de idade. Foi criado pela
avó e pelo marido desta, acreditando que eles eram seus pais e que sua
mãe era sua irmã mais velha. Descobriu a verdade aos 9 anos de idade, e
essa revelação foi um momento muito marcante na sua vida. Depois disso,
ele deixou de se aplicar na escola e se tornou um garoto calado,
tímido, solitário e distante de sua família. Desde então, a música era o seu refúgio e o distraía das angústias da realidade.
Seu
primeiro emprego foi como carteiro e, aos 13 anos de idade, pela sua
insistência, ganhou seu primeiro violão de sua avó Rose. Apesar da
dificuldade inicial de aprender a tocar o instrumento, quase desistindo,
acabou se esforçando para tocar os primeiros acordes influenciado por
canções antigas de blues,
que tentava reproduzir. Com um pequeno gravador, Eric se empenhava em
reproduzir os blues que gostava, até achar que estivesse tocando igual
ao original, o que o auxiliou a desenvolver sua técnica. Em pouco
tempo, já dedicava horas diárias ao aprendizado, e foi conseguindo
dominar o instrumento.
Depois de completar o ensino básico, em 1962, Clapton fez um ano introdutório na Kingston School of Art, mas não continuou o curso. Em janeiro de 1963, indicado pela namorada do guitarrista Tom McGuinness, que fora sua colega no curso de artes, ingressou na banda The Roosters.
Seus ensaios eram no andar de cima de um pub e a guitarra, o teclado e
o vocal eram conectados no mesmo amplificador, pois não tinham muitos
recursos. Chegaram a fazer algumas apresentações.
O SURGIMENTO DE CLAPTON
Ainda em 63, passou a integrar a banda Yardbirds, que começava a fazer sucesso na Grã-Bretanha. O empresário da banda e grande entusiasta do blues
chamava-se Giorgio Gomelsky. Giorgio tinha aberto um lugar chamado
CrawDaddy Club, no velho Station Hotel, em Richmond. A banda que tocava
no local nas noites de domingo era a recém-formada Rolling Stones. Lá Eric conheceu Mick, Keith e Brian. Com o passar do tempo, os Yardbirds foram alternando seu estilo para o ritmo Pop, o que desagradava a Eric. Sendo assim, fiel às suas raízes no blues, recusou-se a seguir a direção escolhida pelo grupo, e acabou saindo em março de 1965.
Depois de um período em empregos temporários, Eric entrou para a John
Mayall & The Bluesbreakers, estabelecendo seu nome como músico de blues e inspirando o fanatismo de jovens que pixavam Londres com a inscrição "Clapton is God" por toda parte. Ele largou os Bluesbreakers em 1966 e então formou o Cream, um dos primeiros "power trios" do rock, com seus amigos Jack Bruce e Ginger Baker.
Foi nessa época que Eric começou a desenvolver-se como cantor, embora
Bruce, um dos melhores vocalistas do rock, fizesse a maioria dos
vocais.
No final de 1966 o status de Clapton como melhor guitarrista da Grã-Bretanha foi abalado com a chegada de Jimi Hendrix. Hendrix compareceu a uma das primeiras apresentações do Cream, no London Polytechnic em 1º de outubro de 1966, e tocou com a banda durante "Killing Floor". O líder do Cream ficou chocado ao ver as extrovertidas e irreverentes brincadeiras que Jimi fazia durante a apresentação. Eric imediatamente percebeu que havia ganho um imbatível adversário. A chegada do americano teria um impacto profundo e imediato na próxima etapa da carreira de Clapton. O público só pensava no recém-chegado americano Hendrix.
No final de 1966 o status de Clapton como melhor guitarrista da Grã-Bretanha foi abalado com a chegada de Jimi Hendrix. Hendrix compareceu a uma das primeiras apresentações do Cream, no London Polytechnic em 1º de outubro de 1966, e tocou com a banda durante "Killing Floor". O líder do Cream ficou chocado ao ver as extrovertidas e irreverentes brincadeiras que Jimi fazia durante a apresentação. Eric imediatamente percebeu que havia ganho um imbatível adversário. A chegada do americano teria um impacto profundo e imediato na próxima etapa da carreira de Clapton. O público só pensava no recém-chegado americano Hendrix.
PRIMEIRO DISCO
Usando a banda de apoio de Bramletts e um elenco estelar de músicos de estúdio, Clapton lançou seu primeiro disco solo em 1970, que trazia uma de suas melhores composições: "Let It Rain".
AS GUITARRAS DE ERIC CLAPTON
Tão
conhecido quanto Clapton é o seu costume de usar uma variedade de
guitarras. No começo de sua carreira, ele usava uma Gibson Les Paul do
final dos anos 70, sendo parcialmente responsável pela reintrodução do
estilo original da Les Paul pela Gibson.
Mais tarde, Clapton começou a usar as Stratocasters da Fender. A mais famosa de todas as suas guitarras foi Blackie, montada com pedaços de várias Stratos e que ele usou até os anos 1990, depois, por medo de danificá-la, guardou em casa, e não a levou mais aos palcos. Por fim, Clapton se desfez da "Blackie" num leilão organizado pela Christie's de Nova York, em benefício do Centro de Reabilitação Crossroads.
Em 1988, Clapton foi homenageado pela fábrica de guitarras Fender com a introdução de uma Stratocaster feita sob medida para ele. Aquelas foram as primeiras guitarras modeladas para artistas na famosa série "Signature" da Stratocaster, que desde então incluiu modelos para Jeff Beck, Buddy Guy e Stevie Ray Vaughan, entre outros.
Em 1999, Clapton levou a leilão parte de sua coleção de guitarras para levantar fundos para o Crossroads, centro de reabilitação para viciados que ele fundou na Antígua em 1997.
Em outubro de 2007, seu livro autobiográfico, foi publicado e editado em 12 idiomas.
Freddie King
Mais tarde, Clapton começou a usar as Stratocasters da Fender. A mais famosa de todas as suas guitarras foi Blackie, montada com pedaços de várias Stratos e que ele usou até os anos 1990, depois, por medo de danificá-la, guardou em casa, e não a levou mais aos palcos. Por fim, Clapton se desfez da "Blackie" num leilão organizado pela Christie's de Nova York, em benefício do Centro de Reabilitação Crossroads.
Em 1988, Clapton foi homenageado pela fábrica de guitarras Fender com a introdução de uma Stratocaster feita sob medida para ele. Aquelas foram as primeiras guitarras modeladas para artistas na famosa série "Signature" da Stratocaster, que desde então incluiu modelos para Jeff Beck, Buddy Guy e Stevie Ray Vaughan, entre outros.
Em 1999, Clapton levou a leilão parte de sua coleção de guitarras para levantar fundos para o Crossroads, centro de reabilitação para viciados que ele fundou na Antígua em 1997.
Em outubro de 2007, seu livro autobiográfico, foi publicado e editado em 12 idiomas.
Etta James
A cantora, cuja sonoridade caminhava
entre o soul, o blues e o jazz, teve uma vida turbulenta, nunca conheceu seu
pai. Sua mãe, Dorothy Hawkins, uma afro-americana, mãe solteira dizia que seu pai era Minnesota Fats do qual ela recebia
pensão na condição de manter segredo sobre sua paternidade.
Foi criada por Lula e Jesse Rogers, que eram
donos da casa onde a mãe de James chegou a morar. Ela frequentava a igreja
graças à dupla, e sua voz costumava se destacar dentro do coral. Ficou tão
famosa pelos momentos nos quais cantava sozinha que dizia receber a visita de
estrelas de Hollywood que queriam vê-la cantar.
Etta teve o seu primeiro contato com a
música aos 5 anos de idade, tendo aulas com James Earle Hines, diretor
musical da escola Echoes of Eden da Igreja Batista
de St. Paul,
em Los Angeles.
Sua família mudou-se para São Francisco, Califórnia,
em 1950, e
em 1952
ela e mais duas amigas formaram o trio “As Creolettes”, o qual viria a chamar a
atenção de Johnny Otis, que inverteu as sílabas do seu nome para lhe dar
uma melhor sonoridade assim surgindo o seu nome artístico.
O R&B fez com que Etta James se
afastasse da igreja. Em 1955 com 15 anos, James então foi a Los Angeles com
Otis (após forjar um documento no qual sua mãe supostamente alegava que ela
tinha 18 anos) para gravar “Dance with me, Henry”.
Em 1960 foi contratada pela Chess Records.
Ela lançou vários duetos com Harvey Fuqua (The Moonglows), do qual surgiu o seu maior
sucesso já gravado, a belíssima e clássica "At Last".
A canção, que apareceu juntamente com outros êxitos como "All I Could Do
Was Cry" e "Trust in Me", foi incluída no seu álbum de estréia,
"At Last!".
Etta James teve sérios problemas com
drogas e romances mal sucedidos, que interferiram em sua carreira.
Etta James entrou para o Hall da fama do
rock em 1993, ganhou um Grammy em 2003 na categoria melhor álbum contemporâneo
de blues por “Let’s roll”, um em 2004 por melhor álbum tradicional de blues por
“Blues to the Bone” e, por fim, um como melhor performance vocal de jazz por “Mystery Lady: Songs of Billie Holiday”, de 1994. Também em 2003, levou um Grammy pelo
conjunto da obra e uma estrela na calçada da fama de Hollywood.
Seu último álbum, “The Dreamer”, foi
lançado em novembro de 2011 e trouxe sua interpretação para canções como
“Welcome to the jungle”, do Guns N’ Roses e “Misty Blues”, de Bob Montgomery.
Ela teve problemas com a obesidade
(chegando a ter quase 200 kg), que levaram-na a fazer uma cirurgia
gástrica em 2003, fazendo-a perder quase 100 kg.
Em 2011, cantou com Flo Rida, na música
Good Feeling, com uma participação não-creditada.
Cinco dias antes de seu aniversário de 74
anos, no dia 20 de janeiro de 2012, ela finalmente sucumbiu à leucemia
e outras doenças no Riverside Community Hospital, na cidade de Riverside, na
Califórnia.
Freddie King
Nasceu como Frederick Christian, em 03 de setembro de 1934 em Gilmer, Texas. Filho de Ella May King e J.T. Christian. Sua mãe e seu tio,
começaram a ensinar Freddie a tocar guitarra aos seis anos. Ele gostou e
imitou a música de Lightnin' Hopkins e do saxofonista Louis Jordan.
Em 1950, Freddie se mudou com sua família para o sul de Chicago. Lá, aos 16 anos, costumava frequentar bares locais, onde ouvia músicos como Muddy Waters, Howlin' Wolf, T-Bone Walker, Elmore James, e Sonny Boy Williamson. Logo formou a sua própria banda, os Every Hour Blues Boys.
King tocava com uma palheta plástica de polegar e uma palheta de metal para o indicador. Ele atribuiu a Eddie Taylor
os ensinamentos sobre o uso das palhetas. A maneira de King usar a alça
da guitarra no ombro direito, sendo destro, era única para sua época.
Freddie King foi um dos principais artistas da cena do chamado Chicago Blues dos anos 50 e 60. Em dezembro de 1976, depois de uma série de concertos em terras
americanas, sofre uma úlcera no estômago. O seu estado de saúde
deteriora-se rapidamente e, no dia 28 de dezembro de 1976, Freddie King não
sobrevive a novas complicações (uma infecção no pâncreas) e morre, com
42 anos de idade. Foi considerado o 15º melhor guitarrista do mundo
pela revista norte-americana Rolling Stone.
David “Honeyboy” Edwards nasceu em Shaw, Mississippi, em 28 de junho de 1915.
Honeyboy, apelido dado por sua irmã, era considerado como o último autêntico representante do blues que se desenvolveu no Mississipi durante a segunda e terceira décadas do século XX.
Aprendeu a tocar sozinho, assistindo a performances de bluesmans como Tommy McClennan e Robert Petway. Aos 14 anos, já tocava ao lado de Big Joe Williams.
Depois de vários anos ao lado de Willians, David tocou, durante os anos 30 e 40 com os principais nomes do gênero da época, como Big Walter Horton, Yank Rachell e Robert Johnson, o maior nome do blues de todos os tempos com quem desenvolveu uma estreita amizade. Honeyboy afirmava estar presente na noite em que Robert Johnson bebeu uísque envenenado, e a sua história teria se tornado a versão definitiva da morte de Johnson.
Honeyboy era um dos últimos remanescentes do estilo acústico chamado Delta Blues, estilo que tocava desde que deixou a sua casa no Mississipi.
Sua autobiografia intitulada “O Mundo não me deve nada”, foi publicado em 1997 pela Revisão Chicago Press, numa narrativa onde ele relata sua vida desde a infância, suas viagens pela América do Sul, e a sua chegada em Chicago no início de 1950. Um CD complementar com o mesmo título foi lançado pela Earwig Musical pouco depois.
Edward foi ganhador de dois Grammy, um em 2008 por seu blues tradicional, e outro em 2010, por reconhecimento do conjunto da sua obra.
Honeyboy morreu no dia 29 de agosto de 2011, aos 96 anos de insuficiência cardíaca, na sua casa em Chicago.
Howlin' Wolf
Chester Arthur Burnett (10/06/1910 – 10/01/1976), mais conhecido como Howlin' Wolf, foi um importante cantor, compositor e guitarrista de blues. Com uma voz rouca e alta e um físico avantajado, Wolf era um dos mais significativos cantores de blues clássico de Chicago.
Seu estilo ligeiramente tímido contrastava com as menos cruas, mas ainda
assim poderosas apresentações de seu rival contemporâneo Muddy Waters.
Howlin' Wolf, Sonny Boy Williamson II, Little Walter e Muddy Waters são geralmente citados como os melhores músicos de blues que gravaram pela Chess Records.
INFÂNCIA
Nascido em White Station, Mississipi, próximo a West Point,
ele recebeu o nome do 21º presidente dos Estados Unidos, e mais tarde
foi apelidado "Big Foot Chester" e "Bull Cow" por causa de seu tamanho.
Certa vez ele explicou a origem do apelido "Howlin Wolf", disse que seu
avô lhe contava histórias sobre os lobos daquela parte do país e avisava
ele de que caso não se comportasse os lobos uivantes iriam pegá-lo.
Em 1930, Wolf conheceu Charley Patton,
o mais popular bluesman do Delta na época. Wolf escutava Patton tocar
todas as noites no lado de fora de um bar. Patton tocava "Pony Blues,"
"High Water Everywhere", "A Spoonful Blues" e "Banty Rooster Blues"
entre outras. Os dois se tornaram amigos e tão logo Patton estava
ensinando Wolf a tocar.
CARREIRA
Wolf fez alguns spots publicitários para um programa de rádio da estação "KWEM" de Memphis. O programa chamou a atenção de Ike Turner
que acabou produzindo as primeiras gravações de Wolf pela gravadora
"RPM Records". Essas gravações acabaram lhe assegurando um contrato com Sam Phillips na Sun Records. Seus primeiros hits foram "How Many More Years" e "Moanin at Midnight". As gravações master foram mais tarde vendidas para a Chess Records.
Em 1952 se mudou para Chicago, deixando sua banda para trás em
Memphis. Ele abriu um pequeno clube para apresentar talentos locais de
blues, incluindo ele.
Apesar de haver uma rivalidade evidente entre Wolf e Muddy Waters,
foi Waters quem conseguiu o primeiro trabalho para Wolf em Chicago. Eles
tinham grande admiração um pelo outro. Eles chegaram a gravar sessões
juntos acompanhados de outros grandes músicos como Little Walter e Bo Diddley, essas gravações mais tarde foram lançadas com o nome de "The Super Super Blues Band" e "The Super Blues Band".
Wolf nunca lia música. Ele sentava em uma cadeira de metal no
estúdio, com um óculos grande, camisa aberta tocando algum ritmo na
guitarra de acordo com aquilo que parecia bom para ele. Geralmente ele
demonstrava uma base do que queria para os músicos de sua banda e seguia
em frente, enquanto os outros precisavam entender e tocar
instintivamente até acertar o que Wolf queria.
Em 1972 foi graduado como doutor honorário de artes pelo Columbia
College, e em 1975 foi premiado no Montreaux Festival pelo álbum "Back
Door Wolf".
John Lee Hooker
John Lee Hooker, nasceu em 22 de agosto de 1917, no Condado de Coahoma, próximo de Clarksdale, Mississipi. Foi um influente cantor e guitarrista de blues. John aprendeu a tocar guitarra com o padrasto que tinha vários amigos músicos de blues. Aos 14 anos saiu de casa para alistar-se no exército, mas só ficou por três meses. Começou então a dedicar-se à música, tendo acompanhado como guitarrista, alguns grupos de música gospel.
Já em 1943 foi trabalhar numa fábrica de automóveis em Detroit. Nesse período, trabalhava durante o dia, e tocava em bares à noite, acabando por chamar atenção de caçadores de talentos que o levaram a assinar um contrato com uma gravadora de Los Angeles. Em novembro de 1948 gravou "Boogie Chillen", onde cantava acompanhado apenas pela sua guitarra. O disco, com um som inovador para a época, vendeu mais de um milhão de cópias. Apresentando um estilo meio falado que tornaria-se sua marca registrada.
Ritmicamente, sua música era bastante livre, uma característica que ele
tinha em comum com os primeiros músicos do Delta Blues. Sua
entonação vocal era menos associada à música de bar em relação aos
outros cantores de blues. Até 1954 e sob diferentes pseudônimos, Hooker gravou mais de 70 singles em 21 selos diferentes. Ainda mais
popular devido ao surgimento de aficcionados por blues e música folk no
começo dos anos 60, ele passou a ser mais conhecido entre o público branco, e deu uma oportunidade ao iniciante Bob Dylan. Em 1962 esteve na Inglaterra, para uma série de concertos.
Outro destaque de sua carreira aconteceu em 1989, quando se juntou a diversos astros convidados, incluindo Keith Richards e Carlos Santana, para a gravação de The Healer, que acabaria ganhando um Grammy. Depois da gravação de "Chill Out" em 1995, parou de fazer shows regulares, continuando apenas com aparições ocasionais. No ano de 1998 gravou "The Best of Friends", uma copilação de alguns de seus temas na companhia de nomes consagrados da música como Carlos Santana, Eric Clapton, Van Morrison, Bonnie Raitt e Ben Harper. Já em 2000, Hooker recebeu um Grammy especial pela sua carreira, onde pontifica a gravação de mais de 100 álbuns.
John Lee Hooker viveu os últimos anos de sua vida em São Francisco, onde era dono de um clube noturno chamado "Boom Boom Room", nome este inspirado em um de seus sucessos. Gravou mais de 500 músicas e 100 álbuns. Morreu de causas naturais enquanto dormia, em 21 de junho de 2001, na sua casa em Los Altos, Califórnia.
Johnny Winter
Junior Wells
Koko Taylor
Johnny Winter
John Dawson Winter III, mais conhecido como Johnny Winter.
Nasceu em Beaumont no Texas, no dia 23 de fevereiro
de 1944. Guitarrista e cantor norte-americano de blues.
Johnny começou a se apresentar ainda jovem com seu irmão Edgar Winter, que, assim como ele, é albino. Seu primeiro disco (School Day Blues) foi lançado quando Winter tinha 15 anos de idade. Em 1968 ele começou a tocar em um trio com o baixista Tommy Shannon e o baterista Uncle John Turner. Um artigo na revista Rolling Stone ajudou a gerar interesse pelo grupo. O álbum Johnny Winter foi lançado no final daquele ano. Em 1969 o trio se apresentou em vários festivais, incluindo Woodstock.
Em 1973, depois de se livrar das drogas, Winter retornou em forma com Still Alive and Well. Em 1977 ele produziu o álbum Hard Again de Muddy Waters. A parceria resultaria em várias indicações ao Grammy, e Johnny gravou o álbum Nothing But Blues com os integrantes da banda de Muddy. Em 1988 ele foi incluído no "Hall da Fama do Blues". Em 2012, foi considerado o 63º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone. Winter lançou cerca de 40 albúns de estúdio.
Johnny Winter morreu aos 70 anos, no dia 16 de julho de 2014, em seu quarto, num hotel em Zurique, na Suiça.
Johnny começou a se apresentar ainda jovem com seu irmão Edgar Winter, que, assim como ele, é albino. Seu primeiro disco (School Day Blues) foi lançado quando Winter tinha 15 anos de idade. Em 1968 ele começou a tocar em um trio com o baixista Tommy Shannon e o baterista Uncle John Turner. Um artigo na revista Rolling Stone ajudou a gerar interesse pelo grupo. O álbum Johnny Winter foi lançado no final daquele ano. Em 1969 o trio se apresentou em vários festivais, incluindo Woodstock.
Em 1973, depois de se livrar das drogas, Winter retornou em forma com Still Alive and Well. Em 1977 ele produziu o álbum Hard Again de Muddy Waters. A parceria resultaria em várias indicações ao Grammy, e Johnny gravou o álbum Nothing But Blues com os integrantes da banda de Muddy. Em 1988 ele foi incluído no "Hall da Fama do Blues". Em 2012, foi considerado o 63º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone. Winter lançou cerca de 40 albúns de estúdio.
Johnny Winter morreu aos 70 anos, no dia 16 de julho de 2014, em seu quarto, num hotel em Zurique, na Suiça.
Amos Wells Blakemore Jr. nasceu em Memphis, Tennessee no dia 9 de dezembro de
1934 e
cresceu em Arkansas.
Foi vocalista e gaitista de blues. Mudou-se para Chicago em 1948 começando a tocar com músicos locais em pequenas casas e tabernas. Desenvolveu um estilo mais moderno e amplificado de harmônica influenciado por Little Walter. Fez sua primeira gravação com menos de 18 anos, quando brevemente substituiu Little Walter no Muddy Water’s Band em 1952. Com 18 anos já começou a ficar conhecido tocando sua gaita na banda de Muddy Waters. Anos depois, lá por 1960, conheceu o guitarrista Buddy Guy, seu eterno parceiro. Suas músicas mais memoráveis são "Messin' With the Kid" e "Little by Little". Seu álbum mais conhecido é o "Hoodoo Man Blues" de 1965, que transmite toda a atmosfera esfumaçada dos bares de blues de Chicago e inclui Buddy Guy na guitarra. Wells também fez uma participação no filme "Blues Brothers 2000" (1998), continuação do "The Blues Brothers". O filme foi lançado menos de um mês após sua morte. Junior Wells morreu aos 63 anos de linfoma no dia 15 de janeiro de 1998 e foi enterrado no Cemitério Oak Woods, Chicago.
Foi vocalista e gaitista de blues. Mudou-se para Chicago em 1948 começando a tocar com músicos locais em pequenas casas e tabernas. Desenvolveu um estilo mais moderno e amplificado de harmônica influenciado por Little Walter. Fez sua primeira gravação com menos de 18 anos, quando brevemente substituiu Little Walter no Muddy Water’s Band em 1952. Com 18 anos já começou a ficar conhecido tocando sua gaita na banda de Muddy Waters. Anos depois, lá por 1960, conheceu o guitarrista Buddy Guy, seu eterno parceiro. Suas músicas mais memoráveis são "Messin' With the Kid" e "Little by Little". Seu álbum mais conhecido é o "Hoodoo Man Blues" de 1965, que transmite toda a atmosfera esfumaçada dos bares de blues de Chicago e inclui Buddy Guy na guitarra. Wells também fez uma participação no filme "Blues Brothers 2000" (1998), continuação do "The Blues Brothers". O filme foi lançado menos de um mês após sua morte. Junior Wells morreu aos 63 anos de linfoma no dia 15 de janeiro de 1998 e foi enterrado no Cemitério Oak Woods, Chicago.
Koko Taylor
Por sua voz áspera e poderosos vocais, era popularmente conhecida como a "Rainha do Blues".
Cora Walton nasceu no condado de Shelby, Tennessee, em 28 de setembro de 1928.
Taylor
era a filha de agricultor. Em 1952 ela deixou Memphis para morar em
Chicago, Illinois, com o marido, o motorista de caminhão Robert "Pops"
Taylor. Começou cantando em clubes de blues de Chicago no final dos anos 50. Ela foi descoberta por Willie Dixon, em 1962, e isso levou a desempenhos mais amplos e seu primeiro contrato de gravação. Em 1965, Taylor assinou com a Chess Records, onde gravou "Wang Dang Doodle", uma canção escrita por Dixon e gravada por Howlin' Wolf cinco anos antes. A
canção se tornou um sucesso, alcançando o número quatro nas paradas R
& B em 1966, e vendeu milhões de cópias. Foram registradas várias
versões de "Wang Dang Doodle" ao longo dos anos, incluindo uma versão ao
vivo no American Blues Festival em 1967, com o gaitista Little Walter e o guitarrista Hound Dog Taylor. Koko Taylor posteriormente gravou mais músicas, tanto originais, como covers, mas nunca repetiu o sucesso inicial.
No
final dos anos 60 e início dos 70 melhorou sua base de fãs, e tornou-se
acessível a um público comprador de registro mais amplo, quando assinou
com a Alligator Records em 1975. Ela gravou nove álbuns para a Alligator, dos quais 8 foram indicados ao Grammy.
Depois de se recuperar de um acidente de carro quase fatal em
1989, na década de 90, Taylor teve participação em filmes como "Blues
Brothers 2000 e Wild at Heart.
Ela abriu um clube de blues em Chicago, em 1994, mas fechado em 1999. Taylor influenciou músicos como Bonnie Raitt, Shemekia Copeland, Janis Joplin, Shannon Curfman, e Susan Tedeschi.
Nos anos anteriores à sua morte, ela realizou mais de 70
concertos por ano e residia ao sul de Chicago, em Country Club Hills,
Illinois.
Taylor faleceu em 03 de junho de 2009, após complicações de uma cirurgia para o sangramento gastrointestinal.
Sua última performance foi no Blues Music Awards, em 07 de maio de 2009.
Little Walter
Marion Walter Jacobs, conhecido como Little Walter (01.05.1930 - 15.02.1968) foi cantor e gaitista americano de blues, sua abordagem revolucionária sobre a harmônica lhe rendeu comparações a Charlie Parker e Jimi Hendrix
pela inovação e impacto sobre gerações sucessoras. Seu virtuosismo e
inovação musical fundamentalmente alteraram as expectativas de muitos
ouvintes sobre o som que poderia ser feito com uma harmônica no blues.
INÍCIO
INÍCIO
Little Walter nasceu em 1º de maio de 1930 em Marksville, Louisiana e cresceu em Alexandria, Louisiana,
onde aprendeu a tocar harmônica. Depois de sair da escola aos 12 anos,
Walter deixou a vida rural de Louisiana e viajou pela região de Nova Orleans, Memphis, Helena, Arkansas e St. Louis trabalhando como mascate e tocando nas ruas por trocados.
Ao chegar em Chicago
em 1945, ele ocasionalmente encontrava trabalho como guitarrista mas chamou mais atenção com suas habilidades já muito desenvolvidas com a
harmônica. De acordo com Floyd Jones,
a primeira gravação de Little Walter foi uma demo não lançada que foi
feita logo após sua chegada a Chicago, na qual ele tocava guitarra base
na banda de Jones.
Walter ficou frustrado por ter a sua harmônica escondida pelas
guitarras elétricas, ele então adotou um método simples, mas pouco usado
anteriormente, segurou com as mãos em forma de concha um pequeno
microfone junto com a gaita, e plugou esse microfone em um amplificador
de guitarra. Dessa maneira ele conseguia competir com o volume de
qualquer guitarrista. Ao contrário de outros gaitistas da época como Sonny Boy Williamson e Snooky Pryor,
que começaram a usar a técnica somente para aumentar o volume do
instrumento, Walter usava o método para explorar e desenvolver
radicalmente novos timbres e efeitos sonoros nunca ouvidos antes de uma
harmônica ou qualquer outro instrumento.
O SUCESSO
A primeira gravação de Walter a ser lançada foi feita em 1947 pelo pequeno selo Ora-Nelle de Bernard Abrams, que funcionava nas salas do fundo da loja Maxwell Radio and Records no coração da área comercial da Maxwell Street em Chicago. As primeiras gravações de Walter assim como muitas gravações de blues
da época eram fortemente influenciadas pelo pioneiro na harmônica no blues,
Sonny Boy Williamson.
Little Walter se juntou à banda de Muddy Waters em 1948, e em 1950 estava tocando harmônica acústica nas gravações de Muddy pela Chess Records.
A primeira aparição da harmônica amplificada de Walter foi em "Country
Boy"/"Too Young To Know" (Chess 1952).
Durante anos depois de sua separação da banda de Muddy, Walter
continuou participando das suas sessões de gravação, como resultado sua
harmônica pode ser ouvida em praticamente todas as gravações clássicas
de Muddy Waters da década de 50.
Como guitarrista, Little Walter gravou três músicas pelo selo Parkway com Muddy Waters e Baby Face Leroy Foster (relançado em CD como The Blues World of Little Walter pela Delmark Records em 1993). Walter também tocou guitarra em sessões com o pianista Eddie Ware e com Jimmy Rogers.
Walter deixou de lado sua carreira como líder de banda quando entrou
para a banda de Muddy Waters, mas tomou a frente de uma banda para sempre
depois de começar a gravar pela subsidiária da Chess, a Checker
Records, em maio de 1952. Sua primeira gravação como artista solo foi a
música Juke, que permaneceu por oito semanas na primeira posição das paradas R&B da Billboard. Até então Juke
havia sido o maior sucesso da Chess e seus selos afiliados. Little
Walter fez mais 14 hits nas paradas R&B da Billboard entre 1952 e
1958, incluindo dois na primeira posição (o segundo foi "My Babe" em
1955), um sucesso comercial nunca antes atingido pelos principais
músicos da Chess que eram Muddy Waters, Howlin' Wolf e Sonny Boy Williamson II.
Little Walter participou de gravações de diversos outros músicos, incluindo Jimmy Rogers, John Brim, Rocky Fuller, Memphis Minnie, The Coronets, Johnny Shines, Floyd Jones, Bo Diddley, Shel Silverstein, Sam Lay, Otis Rush, Johnny Young e Robert Nighthawk.
Walter sofria de alcoolismo e tinha um forte temperamento, fatores
que ajudaram no declínio de sua fama e fortuna no final dos anos 50,
apesar de ter feito duas turnês pela Europa, em 1964 e 1967. A turnê de 1967 pela Europa, como parte do American Folk Blues Festival, resultou na única filmagem feita de Little Walter se apresentando. Filmagens de Walter tocando com Hound Dog Taylor e Koko Taylor em um programa de televisão dinamarquês em outubro de 1967, foram lançadas em DVD em 2004.
MORTE
Poucos meses depois de retornar de sua segunda turnê européia, se
envolveu em uma briga na pausa de um show em um clube noturno no sul de
Chicago. As lesões relativamente pequenas agravaram danos sofridos em
brigas anteriores e Walter acabou morrendo enquanto dormia no
apartamento de uma namorada em Chicago na
manhã seguinte.
A causa oficial da sua morte é indicada como Trombose coronária em seu
atestado de óbito. As lesões externas em seu corpo eram tão
insignificantes que a polícia acabou ignorando e declarou sua morte como
sendo por causas desconhecidas ou naturais. Seu corpo foi enterrado no St. Mary's Cemetery em Evergreen Park, Illinois.
Ma Rainey
Ma Rainey
Gertrude
Malissa Nix Pridgett Rainey, mais conhecida como Ma Rainey nasceu em 26 de abril de 1886 em Columbus na Georgia, EUA.
É considerada uma das mais antigas cantoras profissionais de Blues, e foi uma das primeiras da sua geração a gravar um disco.
É considerada uma das mais antigas cantoras profissionais de Blues, e foi uma das primeiras da sua geração a gravar um disco.
Ma Rainey fez sua primeira aparição pública com 14 anos de idade em um show de talentos
locais no Springer Opera House na sua cidade
natal.
Em 1923 gravou seu primeiro disco, para
a Paramount aos 37anos. Gravou em torno de 100 músicas entre 1923 e 1928. Era chamada de "The Mother of the
Blues" (A Mãe do Blues). O seu trabalho teve uma grande importância na popularização do Blues e
foi uma grande influência para as cantoras de Blues mais novas, como Bessie Smith.
É
citada, por Bob Dylan, na música "Tombstone Blues".
Rainey
morreu de complicações cardíacas em 22 de dezembro de 1939 em Rome, na Georgia. Ma Rainey foi homenageada com um selo postal dos
EUA.
Hoje, a casa que ela construiu para sua mãe na 805
Fifth Avenue, em Columbus, Georgia, foi restaurada, e transformou-se no “Ma
Rainey House and Blues Museum”, onde os visitantes podem ver o seu piano, fotos,
contratos e outras recordações, inclusive todos os seus discos 78s que
foi reeditado em CD.
Magic Slim
Nascido em Torrence, Mississipi, Slim foi um ícone do Chicago Blues. Morris Holt (seu verdadeiro nome) nasceu em 1937. Foi forçado a deixar de tocar piano quando perdeu seu dedo mínimo, optando pela guitarra.
Chegou
em Chicago em 1955, com seu amigo e mentor Magic Sam e logo os dois
começaram a fazer história juntos. Começou tocando baixo na banda de
Sam, e logo alcançou o respeito de todos no competitivo circuito de blues
local. Excursionou também com o grupo de Robert Perkins, denominado Mr.
Pitful & The Teardrops. Em 1965, retornou a Chicago, com seu irmão
Nick Holt e Lee Baby, sua nova seção rítmica. Em 1967, iniciou seu
trabalho solo, com a histórica banda The Teardrops, onde se destacavam
sua voz profunda e seu estilo de guitarra característico, além de uma
seção rítmica poderosa, formada por Jon McDonald (guitarra), Chris
Biedron (baixo) e Vernal Taylor (bateria). O grupo solidificou a
tradição de como uma verdadeira banda de blues de Chicago deveria soar,
tornando-se uma referência no gênero, gravando vários 45 rotações para a
gravadora Já-Wes. Magic ganhou fama no circuito sulista de blues.
Gravou
seu primeiro disco em 1977, Born under a bad sign, e de lá para cá foram 28 discos oficiais, por várias gravadoras, entre elas a Alligator e
Wolf Records. Alguns de grande sucesso entre os blueseiros, como Live on
the Road (1990), 44 Blues (1992) e o box Zoo Bar Collection Vols. 1, 2,
3 e 4. Nos anos 80, recebeu seu primeiro W.C. Handy Award, o principal
prêmio do blues. Em 2003, ele e sua banda ganharam o prêmio novamente,
agora como “Melhor banda de blues do ano”. Ele venceu seis vezes o prêmio, considerado a maior distinção que um artista de blues pode
receber. Também gravou pela Blind Pig Records, onde lançou alguns de
seus principais discos, como Scufflin’ (1996), Black Tornado (1998),
Snakebite (2000) e Blue Magic (2002). Em 2006, lançou seu primeiro DVD
Anything can happen, uma série de shows gravados no Sierra Nevada
Brewery, em 2005.
Nos últimos anos, Magic Slim sofria com problemas cardíacos, pulmonares e rins. Slim morreu no dia 21 de fevereiro de 2013, aos 75 anos de idade num hospital da Filadélfia.
Muddy Waters
Atribui-se a Muddy Waters a idéia de invenção da Guitarra Elétrica.
Seu nome de batismo é McKinley Morganfield.
Considerado o pai do Chicago Blues.
BIOGRAFIA
O nome artístico (em português, Águas Lamacentas) ele ganhou devido ao costume de quando criança brincar em um rio. Ele mudaria-se mais tarde para Chicago, Illinois, onde trocou o violão pela guitarra elétrica. Sua popularidade começou a crescer entre os músicos negros, e isso o permitiu passar a se apresentar em clubes de grande movimento. A técnica de Waters é fortemente característica devido a seu uso da braçadeira na guitarra. Suas primeiras gravações pela Chess Records apresentavam Waters na guitarra e nos vocais apoiado por um violoncelo. Posteriormente, ele adicionaria uma seção rítmica e a gaita de Little Walter, inventando a formação clássica do Chicago Blues.
Com sua voz profunda, rica, uma personalidade carismática e o apoio de excelentes músicos, Waters rapidamente tornou-se a figura mais famosa do Chicago Blues. Até mesmo B.B. King referiria-se a ele mais tarde como o "Chefe de Chicago".
As gravações de Waters do final dos anos 50 e começo dos 60, foram particularmente suas melhores. Muitas das músicas tocadas por ele tornaram-se sucesso: "I’ve Got My Mojo Working", "Hoochie Coochie Man", "She’s Nineteen Years Old" e "Rolling and Tumbling", grandes clássicos que ganhariam versões de várias bandas dos estilos mais diversos.
As gravações de Waters do final dos anos 50 e começo dos 60, foram particularmente suas melhores. Muitas das músicas tocadas por ele tornaram-se sucesso: "I’ve Got My Mojo Working", "Hoochie Coochie Man", "She’s Nineteen Years Old" e "Rolling and Tumbling", grandes clássicos que ganhariam versões de várias bandas dos estilos mais diversos.
Sua influência foi enorme em muitos gêneros musicais: blues, rhythm and blues, rock, folk e country. Foi Waters quem ajudou Chuck Berry a conseguir seu primeiro contrato.
Suas turnês pela Inglaterra no começo dos anos 60 marcaram provavelmente a primeira vez que uma banda de blues amplificada, se apresentou por lá. As músicas de Waters inclusive exerceram grande influência nas bandas britânicas. O Rolling Stones tirou seu nome de "Rollin’ Stone", de 1950, mais conhecida como "Catfish Blues".
Son House
Sonny Boy Williamson (dois músicos usaram esse nome)
Dos dois Sony Boys, o que mais se destacou apesar de não ter sido o primeiro a usar este nome artístico foi Aleck Rice Miller. A data do seu nascimento é incerta, ele afirmava ter nascido em 1899, mas segundo dados de um censo efetuado em 1920, havia evidências de que seu nascimento tenha ocorrido por volta de 1912. Trabalhou com seu padrasto Jim Miller e sua mãe Millie Ford até os 30 anos. Caiu na estrada após uma briga de família. Na época, conheceu vários músicos que como ele tentavam a sorte tocando nos bares, entre eles Robert Johnson, Elmore James e Lockwood Jr.
Robert Cray
Robert Johnson
Robert
Cray nasceu no dia 1º de agosto de 1953, em Columbus, Geórgia – Estados Unidos.
Pelo fato de ser filho de militar, acompanhou a sua família nos seus
diferentes destinos, inclusive Alemanha Ocidental, onde teve as primeiras aulas
de piano. Logo a onda da guitarra elétrica invadiu as rádios, e influenciado
por amigos e vizinhos que também tinham uma guitarra, Cray também aderiu a este
instrumento musical.
Robert gostava muito dos Beatles, mas ao assistir a um espetáculo do guitarrista texano Albert Collins, resolveu seguir pelo caminho do blues.
Desde o início da sua carreira, em 1974, Cray misturava o blues tradicional com o Soul, o Jazz e o Rock, o que incentivou críticos e músicos a rotulá-lo como o “Blueseiro do Futuro”. Detentor de uma voz poderosa e exímio guitarrista, Robert Cray já ganhou 5 vezes o Grammy, dois Discos de Platina e um de Ouro. Até 2019 Cray lançou 22 discos.
Robert gostava muito dos Beatles, mas ao assistir a um espetáculo do guitarrista texano Albert Collins, resolveu seguir pelo caminho do blues.
Desde o início da sua carreira, em 1974, Cray misturava o blues tradicional com o Soul, o Jazz e o Rock, o que incentivou críticos e músicos a rotulá-lo como o “Blueseiro do Futuro”. Detentor de uma voz poderosa e exímio guitarrista, Robert Cray já ganhou 5 vezes o Grammy, dois Discos de Platina e um de Ouro. Até 2019 Cray lançou 22 discos.
Robert Leroy Johnson - (08/05/1911 - 16/08/1938). Cantor e guitarrista americano de blues. Johnson era um dos músicos mais influentes do Mississippi Delta Blues, e é uma importante referência para a padronização do consagrado formato de doze compassos para o blues.
Influenciou grandes artistas durante anos como Muddy Waters, Led
Zeppelin, Bob Dylan, Rolling Stones, Johnny Winter, Jeff Beck e Eric
Clapton, que considerava Johnson "o mais
importante cantor de blues que já viveu". Por suas inovações, músicas e
habilidade com a guitarra, ficou em quinto lugar no ranking dos 100
melhores guitarristas de todos os tempos da revista Rolling Stone.
SUA VIDA
Johnson nasceu em Hazlehurst, Mississippi. Sua data de nascimento oficialmente aceita (1911)
provavelmente está errada. Registros existentes (documentos escolares,
certidão de casamento e certidão de óbito) sugerem diferentes datas
entre 1909 e 1912, embora nenhum contenha a data de 1911.
Robert Johnson gravou apenas 29 músicas em um total de 40 faixas, em duas sessões de gravação em San Antonio, Texas, em novembro de 1936, e em Dallas, Texas, em junho de 1937.
Treze músicas foram gravadas duas vezes. Suas músicas continuam sendo
interpretadas e adaptadas por diversos artistas, como Eric Clapton,
Rolling Stones, The Blues Brothers, Red Hot Chilli Peppers e The White
Stripes.
MORTE
Em 1938, durante uma apresentação no bar "Tree Forks" Johnson teria bebido whisky envenenado com Estricnina, supostamente preparado pelo dono do bar, o qual estava enciumado por Jonhson ter flertado com sua mulher. Sonny Boy Williamson,
que estava tocando junto com Jonhson, havia alertado-o sobre o whisky,
porém este não lhe deu atenção. Johnson não morreu na hora, mas por causa do veneno sua imunidade baixou, e ele morreu de pneumonia 3 dias depois, em 16 de agosto de 1938, em Greenwood, Mississippi. Há várias versões populares para sua morte: que haveria morrido envenenado pelo whisky, que haveria morrido de sífilis
e que havia sido assassinado com arma de fogo. Seu certificado de
óbito cita apenas "No Doctor" (sem médico) como causa da morte.
Outro mito popular recorrente sugere que Johnson teria vendido sua alma ao diabo na encruzilhada das rodovias 61 e 49 em Clarksdale, Mississippi. Caminhava com seu violão e uma garrafa de whisky adulterado, quando ouviu um bend escandaloso de uma gaita de boca, ...era o diabo, tomou seu violão e afinou um tom abaixo, devolveu para Johnson que tocou como toca nas gravações... fez isso em troca da proeza para tocar guitarra. Este mito foi difundido principalmente por Son House, e ganhou força devido às letras de algumas de suas músicas, como "Crossroads Blues", "Me And The Devil Blues" e "Hellhound On My Trail". O mito também é descrito no filme de 1986 Crossroads e no episódio 8, da segunda temporada da série Supernatural.
Embora Johnson certamente não tenha inventado o blues (há rumores de que foi Charley Patton a primeira estrela do delta blues), que já vinha sendo gravado 15 anos antes de suas gravações, seu trabalho modificou o estilo de execução, empregando mais técnica, riffs mais elaborados e maior ênfase no uso das cordas graves para criar um ritmo regular.
Anos após sua morte, o grupo de admiradores de Johnson cresceu e inclui astros do rock como Keith Richards e Eric Clapton. Em 1999 os The White Stripes lançaram no seu álbum de estréia homônimo uma canção de Johnson; Stop Breaking Down.Outro mito popular recorrente sugere que Johnson teria vendido sua alma ao diabo na encruzilhada das rodovias 61 e 49 em Clarksdale, Mississippi. Caminhava com seu violão e uma garrafa de whisky adulterado, quando ouviu um bend escandaloso de uma gaita de boca, ...era o diabo, tomou seu violão e afinou um tom abaixo, devolveu para Johnson que tocou como toca nas gravações... fez isso em troca da proeza para tocar guitarra. Este mito foi difundido principalmente por Son House, e ganhou força devido às letras de algumas de suas músicas, como "Crossroads Blues", "Me And The Devil Blues" e "Hellhound On My Trail". O mito também é descrito no filme de 1986 Crossroads e no episódio 8, da segunda temporada da série Supernatural.
INFLUÊNCIA
Johnson
é frequentemente citado como "o maior cantor de blues de todos os
tempos", ou mesmo como o mais importante músico do Século XX,
mas muitos ouvintes se desapontam ao conhecer o seu trabalho, pois o
estilo peculiar do Delta Blues e o padrão técnico das gravações de sua
época estão muito distantes dos padrões estéticos e técnicos atuais.Embora Johnson certamente não tenha inventado o blues (há rumores de que foi Charley Patton a primeira estrela do delta blues), que já vinha sendo gravado 15 anos antes de suas gravações, seu trabalho modificou o estilo de execução, empregando mais técnica, riffs mais elaborados e maior ênfase no uso das cordas graves para criar um ritmo regular.
Son House
Eddie James House Jr. (21 de março de 1902 - 19 de outubro de 1988), mais conhecido como Son House, foi um influente cantor e guitarrista de blues norte-americano. Sua data de
nascimento é controversa. Ainda que os registros legais indiquem 21 de março de 1902, o próprio Son House deu informações contraditórias ao longo de sua
carreira. House nasceu em Riverton, Mississippi.
Ele tocou junto com Charley Patton, Willie Brown, Robert Johnson,
"Fiddlin'" Joe Martin, e Leroy Williams.
Após matar um homem, alegadamente em auto-defesa, ele
passou algum tempo preso na Fazenda
Parchman, uma penitenciária de segurança máxima em Parchman, Mississippi.
Son House gravou para a Paramount
Records em 1930, e para Alan Lomax da Biblioteca
do Congresso dos Estados Unidos no início da década de 1940. Ele fez poucas aparições públicas até a repopularização do blues country na década de 1960, quando foi "redescoberto". A partir de então, ele
excursionou pelos Estados Unidos e pela Europa, e realizou novas gravações pela gravadora CBS.
Ao contrário de alguns guitarristas das décadas de 1920 e 1930, House não era um virtuoso, e não há nada de impressionante na sua
técnica. Ele compensava a sua falta de técnica com um estilo poderoso e
inovador, com ritmos fortes e repetitivos, muitas vezes tocados com a ajuda da
técnica de slide. Sua música era dançante, feita para ser tocada em
ambientes barulhentos como bares e salões de dança. House foi uma importante
influência para Muddy Waters e Robert Johnson, que levariam sua música a novos horizontes.
Foi House que, conversando com jovens
admiradores de blues na década de 1960, espalhou o boato de que Robert Johnson
havia vendido sua alma em troca da proeza de tocar bem a guitarra. Mais
recentemente, House influenciou bandas de rock como o White Stripes, que gravou uma versão de sua música Death
Letter no álbum De Stijl.
Son House teve diversos problemas de saúde a partir do
final da década de 1960. Ele parou de se apresentar no início da década de 1970 e morreu em Detroit, Michigan, em 19 de outubro 1988.
Dos dois Sony Boys, o que mais se destacou apesar de não ter sido o primeiro a usar este nome artístico foi Aleck Rice Miller. A data do seu nascimento é incerta, ele afirmava ter nascido em 1899, mas segundo dados de um censo efetuado em 1920, havia evidências de que seu nascimento tenha ocorrido por volta de 1912. Trabalhou com seu padrasto Jim Miller e sua mãe Millie Ford até os 30 anos. Caiu na estrada após uma briga de família. Na época, conheceu vários músicos que como ele tentavam a sorte tocando nos bares, entre eles Robert Johnson, Elmore James e Lockwood Jr.
Em 1941, Miller e Lockwood que já tocavam
nas ruas de Helena no Arkansas, fizeram um acordo com Sam Anderson, dono de uma
rádio em Helena, a KFFA, para tocar de graça todos os dias, em troca de
publicidade para seus shows.
Nesta época (1941), Miller passou a usar o
pseudônimo de Sonny Boy Williamson, que na verdade já era usado
por John Lee Williamson, (Sonny Boy I) que também foi um grande gaitista, e
morreu assassinado em 1948, aos 34 anos.
Miller era inquieto, e em torno de 1944
voltou para a estrada. Em 1955 o selo Chess comprou parte do contrato de "Sonny
Boy II" com a Trumpet, então ele mergulhou tardiamente no cenário do Blues de
Chicago. Lá juntou-se com Lockwood Jr. (que já havia sido seu parceiro) e era
um dos guitarristas da Chess Records.
Um dos seus maiores triunfos aconteceu quando fez
uma turnê pela europa em 1963, momento em que gravou com o The Animals e os
Yardbirds.
Em 1965, retornou para Helena (Arkansas) e voltou para a rádio com o programa King Biscuit Show, mas em 25 de maio de 1965, ele não apareceu para fazer o seu programa diário, então Peck Curtis foi até sua casa e o encontrou já morto após sofrer um ataque cardíaco.
Em 1965, retornou para Helena (Arkansas) e voltou para a rádio com o programa King Biscuit Show, mas em 25 de maio de 1965, ele não apareceu para fazer o seu programa diário, então Peck Curtis foi até sua casa e o encontrou já morto após sofrer um ataque cardíaco.
Sonny
Boy Williamson I
John Lee Williamson - O "original" (ou pelo menos, o primeiro a usar o nome artístico). Como muitos negros do campo, aprendeu a tocar gaita sozinho.
Decidido a conhecer o mundo viajou de carona com os amigos Yank Rachell e
Sleepy John. Os três tocavam em botecos e espeluncas espalhados pelo
Tennessee e Arkansas durante o final da década de 20 e início dos anos 30.
Sua primeira gravação,
‘Good Morning, School Girl’, foi um sucesso em 1937, e ele tornou-se um
sinônimo da gaita no blues nas décadas seguintes. Em 1934 o destino o levou a ficar em Chicago, onde permaneceu até
morrer em junho de 1948, vitima de um assalto.
Por sua técnica usada na gaita de boca, John deu ao instrumento a importância que ele nunca tivera antes. E seu estilo de cantar uma frase e respondê-la com a gaita foi reproduzido por quase todos os gaitistas depois dele.
Por sua técnica usada na gaita de boca, John deu ao instrumento a importância que ele nunca tivera antes. E seu estilo de cantar uma frase e respondê-la com a gaita foi reproduzido por quase todos os gaitistas depois dele.
Sonny Boy
Williamson II
O segundo músico a usar o nome Sonny Boy
Williamson era Aleck Ford, que apesar do nome descrito por aí seja Aleck
Rice Miller, seu nome de batismo seria mesmo Aleck Ford.
Filho de Mille Ford e pai desconhecido, teria nascido perto
de Glendora no Mississippi em dezembro de 1899. Este Sonny Boy Williamson
era 14 anos mais velho que seu antecessor. Ele aprendeu a tocar gaita sozinho, e aos 5 anos já tocava em festas usando o nome de Little Boy Blue. Sua mãe depois se juntaria
com James Miller que torna-se o padrasto de Aleck a quem adotaria e corrigiria
seu nome, passando de Aleck para Alex Miller. Quando criança, por ter um
corpo extremamente fino, o chamavam de Rice (arroz). Por esta razão pode se
encontrar tanto os nomes: Alex Miller como Rice Miller
relacionado a ele.
Stevie Ray Vaughan
Stephen Ray "Stevie Ray" Vaughan - Cantor e guitarrista de blues/rock, nasceu em Dallas no dia 03 de outubro de 1954. Foi uma importante figura do Texas Blues, um estilo musical caracterizado pelo swing e pela fusão do blues com o rock.
CARREIRA
No início de sua carreira Vaughan fazia apresentações na banda de seu irmão Jimmie Vaughan, a princípio tocando contrabaixo, apenas para ter a oportunidade de tocar em uma banda, que era seu desejo na época. Com a experiência adquirida acabou assumindo a guitarra, e após tocar em uma série de bandas, Vaughan formou a banda de blues, country e rock chamada Double Trouble com o baterista Chris Layton e o baixista Jackie Newhouse no final dos anos 70. No início conhecido apenas localmente, Vaughan atraiu a atenção de David Bowie e Jackson Browne, gravando em álbuns de ambos. Bowie lançou Vaughan em seu álbum "Let's Dance" na canção com o mesmo nome e também na canção "China Girl".
O álbum de estréia do Stevie Ray Vaughan & Double Trouble foi lançado em 1983. O aclamado pela crítica, Texas Flood (Produzido por John Hammond) lançou o sucesso top 20 "Pride and Joy" e vendeu bem, tanto nos círculos de blues como de rock. Os álbuns seguintes, "Couldn't Stand the Weather" (1984) e "Soul to Soul" (1985), tiveram quase o mesmo sucesso dos discos anteriores. O vício em drogas e o alcoolismo levaram Vaughan a ter um colapso durante sua turnê em 1986. Passou por um processo de reabilitação na Georgia um ano mais tarde. Após seu retorno, Vaughan gravou "In Step" (1989), outro disco aclamado pela crítica que ganhou um Grammy pela melhor gravação de Blues Rock.
Stephen Ray "Stevie Ray" Vaughan - Cantor e guitarrista de blues/rock, nasceu em Dallas no dia 03 de outubro de 1954. Foi uma importante figura do Texas Blues, um estilo musical caracterizado pelo swing e pela fusão do blues com o rock.
No início de sua carreira Vaughan fazia apresentações na banda de seu irmão Jimmie Vaughan, a princípio tocando contrabaixo, apenas para ter a oportunidade de tocar em uma banda, que era seu desejo na época. Com a experiência adquirida acabou assumindo a guitarra, e após tocar em uma série de bandas, Vaughan formou a banda de blues, country e rock chamada Double Trouble com o baterista Chris Layton e o baixista Jackie Newhouse no final dos anos 70. No início conhecido apenas localmente, Vaughan atraiu a atenção de David Bowie e Jackson Browne, gravando em álbuns de ambos. Bowie lançou Vaughan em seu álbum "Let's Dance" na canção com o mesmo nome e também na canção "China Girl".
O álbum de estréia do Stevie Ray Vaughan & Double Trouble foi lançado em 1983. O aclamado pela crítica, Texas Flood (Produzido por John Hammond) lançou o sucesso top 20 "Pride and Joy" e vendeu bem, tanto nos círculos de blues como de rock. Os álbuns seguintes, "Couldn't Stand the Weather" (1984) e "Soul to Soul" (1985), tiveram quase o mesmo sucesso dos discos anteriores. O vício em drogas e o alcoolismo levaram Vaughan a ter um colapso durante sua turnê em 1986. Passou por um processo de reabilitação na Georgia um ano mais tarde. Após seu retorno, Vaughan gravou "In Step" (1989), outro disco aclamado pela crítica que ganhou um Grammy pela melhor gravação de Blues Rock.
INFLUÊNCIAS MUSICAIS
A forma de Vaughan tocar blues e southern rock era fortemente influenciado por Albert King, que se auto-proclamou "padrinho" de Stevie, e por outros músicos de blues como Otis Rush e Buddy Guy. Stevie é reconhecido por seu som de guitarra característico, que em parte provinha do uso de cordas de guitarra espessas, pesadas, calibre .013 e também da afinação meio tom abaixo do normal em (Eb) mi bemol. O som e o estilo de Vaughan tocar, que frequentemente mescla partes de guitarra solo com guitarra rítmica, também traz frequentes comparações com Jimi Hendrix. Ele também era fortemente influenciado por Freddie King, outro grande músico texano, pricipalmente pelo tom e ataque. O pesado vibrato de King pode ser claramente ouvido no estilo de Vaughan. Outra influência no estilo foi Albert Collins. Em Texas Flood, grande sucesso e estilo marcante de SRV, notoriamente foi infuenciado por Larry Davis (1958 original Texas Flood).
MORTE POR ACIDENTE
Vaughan morreu tragicamente na manhã do dia 27 de agosto de 1990, em um acidente de helicóptero próximo a East Troy, Wisconsin. SRV seguia para uma apresentação no Alpine Valley Music Theater, onde na tarde anterior se apresentara junto com Robert Cray, Buddy Guy, Eric Clapton e seu irmão mais velho Jimmie Vaughan. Quatro helicópteros estavam a disposição dos músicos, e Stevie encontrou um lugar vazio em um helicóptero com alguns membros da equipe de Clapton, e decidiu embarcar. Em consequência do céu extremamente nublado e da forte névoa, o helicóptero de Stevie virou para o lado errado e foi de encontro com uma pista artificial de ski. Não houve sobreviventes. Stevie Ray Vaughan está enterrado no Laurel Land Memorial Park, em Dallas, no Texas.
O trabalho de Vaughan englobou diversos estilos, incluindo jazz e baladas. Foi indicado a 12 Grammys, vencendo seis; em 2000, foi postumamente induzido ao Hall da Fama do Blues.
T-Bone Walker
T-Bone Walker nasceu em 28 de maio de 1910 em Linden, no Texas. Seu verdadeiro nome era Aaron Thibeaux Walker, mas também foi chamado de Oak Cliff T-Bone. Sua mãe foi certamente sua primeira influência musical, T-Bone sempre a ouvia tocar blues na varanda de casa. Vários membros da família de T-Bone tocavam instrumentos de cordas, e ele rápidamente aprendeu a tocar guitarra. A primeira gravação de Walker foi "Wichita Falls Blues"/"Trinity River Blues", pela gravadora Columbia Records em 1929 que o lançou com o nome de Oak Cliff T-Bone. Seu estilo musical característico só surgiu a partir de 1942, quando Walker gravou "Mean Old World" pela Capitol Records. A maioria de suas produções aconteceram de 1946 a 1948 na Black & White Records, inclusive "Call It Stormy Monday (But Tuesday Is Just As Bad)" de 1947, com sua famosa faixa de abertura, "They call it stormy Monday, but Tuesday's just as bad". B.B. King disse que "Stormy Monday" foi o que o inspirou a pegar na guitarra. Após seu trabalho com a Black & White, gravou de 1950 a 1954 com a Imperial Records. A única gravação de Walker pelos próximos cinco anos seria T-Bone Blues, gravado em três etapas distintas, em 1955, 1956 e 1959, sendo finalmente lançado pela Atlantic Records em 1960. No início da década de 1960, a carreira de Walker começou a decrescer, apesar de sua apresentação no American Folk Blues Festival em 1962 com Memphis Slim, entre outros. Surgiram então alguns álbuns como I Want a Little Girl até ganhar um Grammy Award em 1971 com o seu Good Feelin'.
O trabalho de Vaughan englobou diversos estilos, incluindo jazz e baladas. Foi indicado a 12 Grammys, vencendo seis; em 2000, foi postumamente induzido ao Hall da Fama do Blues.
T-Bone Walker
T-Bone Walker nasceu em 28 de maio de 1910 em Linden, no Texas. Seu verdadeiro nome era Aaron Thibeaux Walker, mas também foi chamado de Oak Cliff T-Bone. Sua mãe foi certamente sua primeira influência musical, T-Bone sempre a ouvia tocar blues na varanda de casa. Vários membros da família de T-Bone tocavam instrumentos de cordas, e ele rápidamente aprendeu a tocar guitarra. A primeira gravação de Walker foi "Wichita Falls Blues"/"Trinity River Blues", pela gravadora Columbia Records em 1929 que o lançou com o nome de Oak Cliff T-Bone. Seu estilo musical característico só surgiu a partir de 1942, quando Walker gravou "Mean Old World" pela Capitol Records. A maioria de suas produções aconteceram de 1946 a 1948 na Black & White Records, inclusive "Call It Stormy Monday (But Tuesday Is Just As Bad)" de 1947, com sua famosa faixa de abertura, "They call it stormy Monday, but Tuesday's just as bad". B.B. King disse que "Stormy Monday" foi o que o inspirou a pegar na guitarra. Após seu trabalho com a Black & White, gravou de 1950 a 1954 com a Imperial Records. A única gravação de Walker pelos próximos cinco anos seria T-Bone Blues, gravado em três etapas distintas, em 1955, 1956 e 1959, sendo finalmente lançado pela Atlantic Records em 1960. No início da década de 1960, a carreira de Walker começou a decrescer, apesar de sua apresentação no American Folk Blues Festival em 1962 com Memphis Slim, entre outros. Surgiram então alguns álbuns como I Want a Little Girl até ganhar um Grammy Award em 1971 com o seu Good Feelin'.
Em
seus shows T-Bone às vezes tocava com a guitarra atrás da cabeça, e até mesmo tocava com os dentes, anos mais tarde seria copiado por artistas como Chuck Berry e Jimi Hendrix.
T-Bone Walker morreu em 16 março de 1975, com 64 anos e está
enterrado no Inglewood Park Cemetery em Inglewood, Califórnia.
Seus solos de guitarra elétrica estão entre os primeiros a serem ouvidos nas gravações do blues moderno. A influência de Walker ultrapassou a sua música.
W.C. Handy
William
Christopher Handy, compositor, músico e arranjador, nasceu em 16 de novembro de 1873 em
Florença, Alabama.
Filho de escravos, Handy trabalhou em diversas fazendas da região, e seu primeiro contato com a música foi ouvindo os cantos que eram entoados pelos trabalhadores nas plantações. Aquela atmosfera despertou seu interesse pela música, e mesmo crescendo em uma casa onde era proibido, ter instrumentos musicais, pois seu pai acreditava que eram ferramentas do diabo, Handy gastava horas praticando violão e trombeta escondido pela fazenda. Não demorou muito para o talento de W.C. Handy aflorar e contagiar a todos em sua volta. W.C. se tornou professor de música no Alabama, mas logo deixou a profissão para formar em 1903 sua primeira banda, na cidade de Clarksdale, Mississipi. A banda se chamava “Knights of Pythius Orchestra”.
Em uma de suas viagens, Handy ouviu um músico negro numa estação de trem, que tocava seu violão de uma forma peculiar. O artista de rua utilizava um canivete para pressionar as cordas e produzir sons mais metálicos e brilhantes, deslizando a lâmina numa progressão de três acordes. A canção descontraiu a monótona viagem de trem, alegrando todos os passageiros, principalmente a Handy, que com seu talento musical incorporou a estrutura sonora de 12 compassos daquela canção às suas escalas de Blues.
Ao se mudar para Memphis, no Tennessee, Handy foi convidado para compor uma melodia para a campanha eleitoral do prefeito EH ‘Boss’ Crump. A canção foi intitulada de “Memphis Blues”, e foi a primeira canção conhecida escrita e publicada em folhas com partituras. Handy continuou como líder de sua banda, e seu trabalho se tornou um legado no mundo da música, fazendo dele um dos pioneiros do Blues.
Em 1941 Handy publicou a sua autobiografia com o título de “Father of the Blues”.
Filho de escravos, Handy trabalhou em diversas fazendas da região, e seu primeiro contato com a música foi ouvindo os cantos que eram entoados pelos trabalhadores nas plantações. Aquela atmosfera despertou seu interesse pela música, e mesmo crescendo em uma casa onde era proibido, ter instrumentos musicais, pois seu pai acreditava que eram ferramentas do diabo, Handy gastava horas praticando violão e trombeta escondido pela fazenda. Não demorou muito para o talento de W.C. Handy aflorar e contagiar a todos em sua volta. W.C. se tornou professor de música no Alabama, mas logo deixou a profissão para formar em 1903 sua primeira banda, na cidade de Clarksdale, Mississipi. A banda se chamava “Knights of Pythius Orchestra”.
Em uma de suas viagens, Handy ouviu um músico negro numa estação de trem, que tocava seu violão de uma forma peculiar. O artista de rua utilizava um canivete para pressionar as cordas e produzir sons mais metálicos e brilhantes, deslizando a lâmina numa progressão de três acordes. A canção descontraiu a monótona viagem de trem, alegrando todos os passageiros, principalmente a Handy, que com seu talento musical incorporou a estrutura sonora de 12 compassos daquela canção às suas escalas de Blues.
Ao se mudar para Memphis, no Tennessee, Handy foi convidado para compor uma melodia para a campanha eleitoral do prefeito EH ‘Boss’ Crump. A canção foi intitulada de “Memphis Blues”, e foi a primeira canção conhecida escrita e publicada em folhas com partituras. Handy continuou como líder de sua banda, e seu trabalho se tornou um legado no mundo da música, fazendo dele um dos pioneiros do Blues.
Em 1941 Handy publicou a sua autobiografia com o título de “Father of the Blues”.
Em 28 de março de 1958, Handy morreu de pneumonia
brônquica no Sydenham Hospital, em Nova York. Aproximadamente 25 mil pessoas
participaram de seu funeral, na Igreja Batista Abyssinian no Harlem. E nas ruas
próximas, em torno de 150 mil pessoas se reuniram para prestar suas últimas homenagens.
W.C. foi enterrado no cemitério Woodlawn, no Bronx.
Poucos meses após a sua morte, sua história foi exibida nos cinemas no filme St. Louis Blues, que teve o cantor Nat King Cole interpretando W.C. Handy.
Em sua homenagem foi criado o Handy Park, um grande parque público conhecido por seus amplos campos abertos e palco, tornando-se um ótimo local para shows ao ar livre e espaço para eventos em Memphis. Também foi erguida no local uma grande estátua de W.C. Handy.
O “Handy Park” fica bem ao lado da famosa rua Beale Street.
Poucos meses após a sua morte, sua história foi exibida nos cinemas no filme St. Louis Blues, que teve o cantor Nat King Cole interpretando W.C. Handy.
Em sua homenagem foi criado o Handy Park, um grande parque público conhecido por seus amplos campos abertos e palco, tornando-se um ótimo local para shows ao ar livre e espaço para eventos em Memphis. Também foi erguida no local uma grande estátua de W.C. Handy.
O “Handy Park” fica bem ao lado da famosa rua Beale Street.
Willie Dixon
William James Dixon – (01/07/1915 –
29/01/1992). Baixista, cantor e compositor de
blues, é considerado por muitos como um dos maiores compositores
de blues de todos os tempos. Nasceu em uma pequena fazenda em Vicksburg –
Mississippi, no ano de 1915. Lá viveu e cresceu, junto com seus quatorze
irmãos, trabalhando durante boa parte de sua infância. Sua mãe Daisy, uma poeta
religiosa costumava rimar o que falava, um hábito que Dixon imitou. Aos 11 anos
de idade, Willie já cantava por alguns trocados, participando do grupo vocal
"The Union Jubilee Singers".
Em
1929 se muda para Chicago, e passa a ganhar a vida como boxeador, ganhando em
1937, as "Luvas de Ouro" na categoria Peso Pesado Amador, tornando-se
profissional no ano seguinte. É também durante esta época que Willie aprende a
tocar contrabaixo.
Em
1940, começa a gravar com diversas
bandas, acabando por trabalhar no final da década como músico, compositor,
arranjador, produtor e caça talentos para a Chess Records.
Dixon
nunca recebeu pagamento relativo a direitos autorais, até que durante a década
de 70 ele, juntamente com Muddy Waters, processou a Arc Music, editora que
cuidava de angariar os direitos autorais e repassá-los aos devidos artistas.
Após um processo que levou anos, finalmente na década de 80 passou a receber a
quantia devida. Também processou o Led Zeppelin pela gravação
de "Bring It on Home" e "Whole Lotta Love", provando que
esta última tratava-se de um plágio da canção "You Need Love", de sua
autoria.
Sua
saúde foi piorando nos anos 70 e 80, devido a uma diabetes e teve uma das
pernas amputada. Em 29 de janeiro 1992, faleceu enquanto dormia em Burbank - Califórnia.
Praticamente
todos os grandes artistas do Blues e posteriormente do Rock já cantaram ou
gravaram alguma música de Willie Dixon.
Em
1989 ganhou um "Grammy Award" pelo álbum Hidden Charms.
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